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Buscas, ensaios, experiências, à volta de temas como labirinto, meditação, budismo, hinduísmo, não-dualismo, neurociência programação neurolinguística e outras disciplinas que a gente vai encontrando pelo caminho…

Um só objetivo: awareness

"Retrato de um artista quando jóvem"

Quando era ainda jovem (e mais) irrequieto (que agora) escrevi um poema muito simples que me tem acompanhado de forma quase obsessiva toda a minha vida. O poema soava mais ou menos assim:

     A chave? A chave.
     A chave!
     A chave!

     A chave…
     Onde está a chave que abre todas as portas?

Hoje levanto os olhos e abre-se-me na minha frente outra imagem: uma janela. Sinto-a mais confortável que a imagem da chave.

Há janelas de todo o feitio e podem-se abrir de diversas maneiras. Na minha mente há uma série delas. Mal se abre uma, aparece-me uma outra para abrir. Com a chave, via uma porta fechada. Ao abrir-se uma janela e, embora possa aparecer outra a seguir, há espaço.

E isso faz-me lembrar um excerto do poema de Paul Éluard, citado por Daniel Filipe no final de “ A Invenção do amor”:

Au bout du chagrin,
une fenêtre ouverte,
une fenêtre éclairée.

Descobrir-se ou construir-se?

Encontrar o Eu verdadeiro (pressupondo que há um Eu verdadeiro) ou edificar o seu próprio eu? Aceitar-se tal como se é realmente ou trabalhar na construção de um eu que mais ou menos esteja em harmonia com aquilo que se acha funcional e mais aprazível e em harmonia com as tendências naturais? Ou as duas coisas juntas?

Recordando 20 anos de formação

Centenas de cursistas de PNL-Portugal deixaram a sua marca, durante anos, numa parede do mais antigo instituto de Programação NeuroLinguística em Portugal. 

Esta cerimónia criativa tinha lugar no último dia de curso logo após a certificação como Practitioner, Master Practicioner ou Trainer em PNL.

E agora?

Dois anos de pausa (no seguimento do COVID) e agora de janela (mais) aberta deparo-me com o “Labirinto”. Depressa tomo consciência, mais uma vez com espanto, de que este fenómeno milenar é praticamente desconhecido em Portugal. E, tal como fiz com a Programação NeuroLinguística, estou disponível para divulgar o “Labirinto” entre nós se, por acaso, alguém tiver interesse nisso. Serão bem-vindos então ao Labirinto!

Quem sou?

A pergunta inicial prevaleceu: Quem Sou? No decorrer do tempo respostas vão sendo definidas e a pergunta torna-se radicalmente diferente: Quem não sou? Retirando crenças que fui construindo, aqui está agora um ser aparente vestido de pessoa num teatro onde desfilam multidões aparentemente convencidas… Resta-nos, sorrindo, vestir a camuflagem e seguir em frente fazendo de conta que as coisas são mesmo assim.  

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